terça-feira, 24 de julho de 2012

A doença de Tay - Sachs

A doença de Tay-Sachs é atualmente um distúrbio incurável. Portanto, o tratamento enfoca os sintomas e cuidados paliativos.




A Doença de Tay-Sachs tem herança autossômica recessiva e é decorrente de deficiência da enzima hexosaminidase A (HexA). A forma mais conhecida da Doença de Tay-Sachs se inicia no 1° ano de vida com rápida involução neurológica
Quase todos os pacientes precisam de tratamento farmacológico para as convulsões.



Origem da Doença.

A Doença de Tay-Sachs também é denominada gangliosidase Gm2.

As manifestações psiquiátricas dos pacientes com Doença de Tay-Sachs de início adulto em geral não respondem a medicações antipsicóticas ou antidepressivas; o lítio e a terapia eletro-convulsiva é o que há de mais efetivo.



A doença de Tay-Sachs infantil manifesta-se entre os dois e os quatro anos e vai progredindo até a morte, em geral na segunda década.
A gangliosidase GM2, ou Doença de Tay-Sachs de início juvenil é caracterizada pela deterioração neurológica, que começa com ataxia e descoordenação.
Ao final da primeira década, a maioria dos pacientes tem espasticidade e convulsões com grandes comprometimentos.



O diagnostico da Doença de Tay-Sachs é baseado na demonstração tanto da ausência ou quase ausência de atividade de hexosaminidase A nos glóbulos brancos quanto na atividade de normal a elevada da hexosaminidase B.
A análise de mutação do gene HEXA também pode ser usada para diagnostico, mas é mais tipicamente reservada para esclarecer a condição de portadora e teste pré-natal.



O diagnóstico pré-natal é possível e é baseado na identificação de mutações HEXA ou deficiência de hexosaminidase A em tecidos fetais, como vilosidades coriônicas ou amnióticos.
A identificação efetiva de fetos afetados pela análise de mutação HEXA requer, em geral, que as mutações responsáveis pela Doença de Tay-Sachs em uma família já tenham sido identificadas.

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